CLORETO DE SODIO 0,9% SF 1L USO VETERINARIO CX/15

Cloreto de Sódio 0,9% é uma solução versátil indicada para uso em diversas espécies animais, essencial no tratamento de desidratação, hipovolemia e reposição de sódio e cloreto em casos de hiponatremia e hipocloremia. Também auxilia no controle da alcalose hipoclorêmica, serve como veículo para administração de medicações complementares e pode ser utilizada topicamente para irrigação de feridas e umidificação de compressas, oferecendo suporte seguro e eficaz em diferentes situações clínicas.

Cloreto de Sódio 0,9% é uma solução versátil indicada para uso em diversas espécies animais, essencial no tratamento de desidratação, hipovolemia e reposição de sódio e cloreto em casos de hiponatremia e hipocloremia. Também auxilia no controle da alcalose hipoclorêmica, serve como veículo para administração de medicações complementares e pode ser utilizada topicamente para irrigação de feridas e umidificação de compressas, oferecendo suporte seguro e eficaz em diferentes situações clínicas.

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Mais informações

SOLUÇÃO FISIOLÓGICA

 

cloreto de sódio 0,9%

 

APRESENTAÇÃO

Solução injetável de cloreto de sódio 9mg/mL. Caixa contendo 15 bolsas plásticas de 1000 mL

 

SISTEMA FECHADO – SOLUFLEX®

 

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA

 

USO VETERINÁRIO

 

DESCRIÇÃO DOS INGREDIENTES:

 

Cada mL da solução contém:

 

cloreto de sódio……………………………………………………………………………………………9 mg (0,9%)

 

Excipiente: água para injetáveis

 

Conteúdo eletrolítico:

 

Sódio (Na+): …………………………………………………………………………………………………154 mEq/L

 

Cloreto (Cl): ………………………………………………………………………………………………….154 mEq/L

 

Osmolaridade:…………………………………………………………………………………………….308 mOsm/L

 

pH:………………………………………………………………………………………………………………….4,5 – 7,0

 

INDICAÇÕES:

 

O medicamento veterinário é administrado nas espécies-alvo nas seguintes situações:

 

– Estados de desidratação e de hipovolemia.

 

– Estados deficitários de sódio (hiponatremia) e de cloreto (hipocloremia).

 

– Controlo da alcalose hipocloremica.

 

– Solução de transporte para medicação complementar.

 

– Uso externo para irrigação de feridas e humidificação de compressas.

 

ESPÉCIE(S) ALVO:

 

Bovinos, equinos, ovinos, caprinos, suínos, caninos (cães) e felinos (gatos).

 

VIA DE ADMINISTRAÇÃO, DOSAGEM E MODO DE USAR:

 

A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.

 

A dosagem deve ser determinada por um médico veterinário e é dependente da idade, do peso, do

 

estado do animal e das determinações em laboratório.

 

Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente, para

 

se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na

 

embalagem primária.

 

A solução é acondicionada em bolsas em SISTEMA FECHADO para a administração

 

intravenosa usando equipo estéril.

 

 

NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA

ESTERILIDADE DO PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.

 

Para abrir:

 

Verificar se existem vazamentos mínimos, comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se

 

for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar

 

comprometida.

 

Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar

 

a solução para administração.

 

No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as recomendações

 

quanto a:

 

– Desinfecção do ambiente e de superfícies; higienização das mãos; uso de EPIs e;

 

– Desinfecção das bolsas, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.

 

1- Remover protetor de plástico do tubo de saída da solução no fundo da embalagem;

 

2- Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%;

 

3- Suspender a embalagem pela alça de sustentação;

 

4- Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;

 

5- Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme a prescrição médica veterinária.

 

Para adição de medicamentos:

 

Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso,

 

se há incompatibilidade entre os medicamentos. Apenas embalagens que possuem dois sítios, um

 

para o equipo e outro próprio para a administração de medicamentos, poderão permitir a adição de

 

medicamentos nas soluções parenterais. Para administração de medicamentos veterinários antes

 

da administração da solução parenteral:

 

1- Preparar o sítio de injeção fazendo sua assepsia.

 

2- Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração de

 

medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral.

 

3- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.

 

4- Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico

 

adequado, antes de ser adicionados à solução parenteral.

 

Para administração de medicamentos veterinários durante a administração da solução parenteral:

 

1- Fechar a pinça do equipo de infusão.

 

2- Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo a assepsia.

 

3- Utilizar a seringa com agulha estéril, para perfurar o sítio e adicionar o medicamento na solução

 

parenteral.

 

4- Misturar o medicamento completamente na solução parenteral.

 

5- Prosseguir a administração.

 

Dose máxima diária:

 

As doses devem ser ajustadas para cada caso, segundo as necessidades exigidas pelo estado do

 

animal e sob controlo do médico veterinário.

 

Taxas máximas de perfusão:

 

Geralmente, recomenda-se que a taxa de perfusão seja adaptada ao défice de fluídos existente. As

 

taxas de perfusão mais elevadas são as necessárias para os casos de choque hipovolémico (cães:

 

até 100 ml/Kg de peso vivo/h; gatos: até 60 ml/Kg de peso vivo/h; cavalos, bovinos, vitelos recém

 

nascidos: 50 – 80 ml/Kg de peso vivo/h). Apesar de não estarem disponíveis na literatura científica

 

taxas máximas de perfusão específicas para pequenos ruminantes e porcos, há evidência de que as

 

aplicáveis aos bovinos possam ser utilizadas com segurança. No caso de terapias de perfusão

 

intravenosa de longa duração não se deverá exceder a administração de 5 – 10 ml/Kg de peso

 

vivo/h. No entanto, em alguns casos, é necessário aumentar as taxas de perfusão acima destes

 

níveis.

 

Durante a administração rápida de fluídos por via intravenosa os animais devem ser monitorizados

 

para deteção de sinais de excesso de fluidos (principalmente edema pulmonar).

 

Orientações gerais para a administração de fluídos:

 

As doses das soluções para perfusão devem ser sempre adaptadas de acordo com as necessidades

 

de fluídos do animal. O volume para reposição do défice total é determinado pelo somatório da

 

quantidade de volume de manutenção com o volume deficitário. O volume de manutenção

 

corresponde às perdas normais de fluídos devido à transpiração, suor, urina e fezes subtraindo a

 

quantidade de água gerada no metabolismo intermediário. Em condições normais recomendamse

 

os seguintes volumes de manutenção em animais adultos:

 

Peso vivo (Kg) Volume de manutenção (ml/Kg.peso/d)

 

< 5 80 – 120

 

5 – 20 50 – 80

 

20 – 100 30 – 50

 

> 100 10 – 30

 

Caso exista um défice de fluídos devido a febre, diarreia, hemorragias, vómitos ou a um défice

 

de volume intravascular absoluto e relativo, este deverá ser reposto pela administração adicional

 

de fluídos, dependendo do grau de desidratação:

 

Grau de desidratação (% de peso vivo) Défice de volume (ml/Kg de peso vivo/d)

 

Ligeiro (4 – 6%) 40 – 60

 

Moderado (6 – 8%) 60 – 80

 

Grave (> 8%) > 80 (-120)

 

A dosagem e a duração do tratamento intravenoso dependem das necessidades individuais de

 

fluídos e eletrólitos, determinadas por observação veterinária, de modo a evitar possíveis efeitos

 

secundários por sobredosagem.

 

Nos casos de hiponatremia crônica devem ser evitadas elevadas taxas de perfusão. Todas as

 

devidas precauções assépticas têm de ser mantidas durante a administração intravenosa ou tópica.

 

Não administrar a não ser que a solução seja clara, isenta de partículas visíveis, e a embalagem

 

não estiver danificada.

 

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

 

Advertências especiais para cada espécie-alvo:

 

Não existem.

 

Precauções especiais para utilização segura nas espécies-alvo:

 

Administrar com precaução em animais com insuficiência cardíaca ou renal, uma vez que pode

 

ocorrer sobredosagem de sódio. A taxa máxima de perfusão deve ser reduzida na presença de

 

doença cardíaca, renal e pulmonar.

 

Administrar com precaução após cirurgia/trauma, uma vez que a excreção de sódio pode estar

 

comprometida.

 

Administrar com precaução em animais com hipocaliemia.

 

A monitorização dos níveis séricos de eletrólitos, do balanço hídrico, do balanço ácido base e da

 

condição clínica dos animais deve acompanhar o tratamento, para prevenir a sobredosagem,

 

especialmente em casos de alterações renais ou metabólicas.

 

Este medicamento veterinário não deve ser utilizado durante um período de tempo superior ao que

 

é necessário para corrigir e manter o volume de circulação. A sua utilização inapropriada/excessiva

 

poderá agravar ou causar acidose metabólica.

 

EFEITOS COLATERAIS:

 

Caso o medicamento não seja utilizado de forma correta, reações adversas podem ocorrer e

 

incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ou flebite estendida no

 

local de injeção, extravasamento e hipervolemia.

 

As reações adversas gerais incluem náuseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução da

 

lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar.

 

Em pacientes com ingestão inadequada de água, a hipernatremia pode causar sintomas

 

respiratórios, como edema pulmonar, embolia ou pneumonia.

 

CONTRAINDICAÇÕES:

 

Não administrar a animais com:

 

– Desidratação hipertónica.

 

– Hipernatrémia.

 

– Hiperclorémia.

 

– Hiperhidratação.

 

– Acidose.

 

– Síndrome de ascites e edemas.

 

– Quando esteja indicada a restrição de sódio.

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:

 

Devem ser avaliadas as características da compatibilidade dos outros medicamentos que serão

 

diluídos ou dissolvidos na solução de cloreto de sódio 0,9%. Há incompatibilidade desta solução

 

com anfotericina B, ocorrendo precipitação desta substância e com o glucagon. Consultar um

 

farmacêutico sempre que necessário.

 

Dever-se-á ter especial atenção no caso de a solução para perfusão ser administrada

 

simultaneamente com medicamentos que provoquem retenção de sódio (ex. corticosteroides). Será

 

necessária uma redução da dose na administração concomitante de coloides.

 

ANTÍDOTOS:

 

Não aplicável

 

CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO:

 

O produto deve ser armazenado à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e

 

umidade.

 

Para garantir a integridade das caixas de embarque e evitar danos no produto cloreto de sódio 0,9%

 

ou microfuros que interferem na sua estabilidade deve-se respeitar o empilhamento máximo

 

indicado na caixa do produto.

 

Prazo de validade: 24 meses após data de fabricação

 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

 

original.

 

Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.

 

Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.

 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

APLICAÇÃO SOB ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO VETERINÁRIO.

 

Código: 004116